LIVIA MARIA BARRETO
LUAN FARIAS
FOTOGRAFIA: FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
Trabalho apresentado ao Instituto superior de Educação Atual, da Faculdade Atual, como requisito avaliativo na disciplina de PPP para o Ensino da História na Educação Infantil, sob a orientação da Professora Elke Nunes.
JUSTIFICATIVA
Estudar sobre a História do Amapá implica em conhecer a maneira de viver, bem como os costumes e valores da população que iniciou o processo de construção do patrimônio cultural que hoje existe no Estado. Tais registros demarcam o momento histórico em que os antecessores viveram e deixaram a fim de manter viva a história. Entre esses registros e bens materiais, está a Fortaleza de São José de Macapá, hoje, transformada em um dos pontos turísticos mais visitados pelos turistas e pela população local.
Conhecer sua história e em que circunstancia se deu a construção, qual o momento histórico, político e econômico que ensejou tal construção, se justifica pela sua importância. Nesse sentido, busca-se com esse projeto, investigar o cotidiano da Fortaleza de São José de Macapá em quanto patrimônio histórico e como ponto turístico, a fim de se divulgar esse movimento, que é desconhecido pela maioria dos estudantes do ensino fundamental e médio do Estado do Amapá.
TEMA: FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
OBJETIVO GERAL:
- Mostrar aos alunos da 3ª série a importância de conhecer a origem do monumento histórico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Estimular aos alunos o conhecimento do lugar onde moram;
- Possibilitar a reflexão sobre a importância dos patrimônios históricos culturais;
- Identificar os fatores que contribui para a preservação do patrimônio histórico.
METODOLOGIA:
Serão realizadas pesquisas em livros na biblioteca escolar envolvendo as seguintes disciplinas: história, geografia e língua portuguesa. Os alunos irão fazer uma visita ao monumento da Fortaleza de São José de Macapá para fazer a comparação do antes e depois da origem de sua fundação. As disciplinas em questão irão fundamentar e explorar profundamente o tema abordado trazendo assim, conhecimentos e informações a respeito do monumento citado acima.
RECURSOS:
- Humanos: Professor, alunos da 3ª série do Ensino Fundamental e comunidade.
- Materiais: Fotos, livros, documentos, isopor, cartolina, pincéis, caixa de fósforos, tesoura, cola branca, cola de isopor, papel camurça.
- Avaliação: Será trabalhado a oralidade, interesse pelas atividades, participação dos alunos em todas as atividades e interação em grupo..
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
1º DIA: O professor irá dialogar com os alunos através de uma conversa informal em sala de aula sobre a Fortaleza de São José de Macapá, onde através desse diálogo o professor colherá dos alunos seus conhecimentos empíricos;
2º DIA: O professor demonstrará através de um vídeo, um breve comentário sobre a Fortaleza de São José de Macapá;
3º DIA: O professor levará os alunos para uma visita-passeio a Fortaleza de São José de Macapá, para que os mesmos conheçam sua história em contato com o objeto em questão.
4º DIA: O professor pedirá aos alunos que façam uma redação dissertando sobre a importância da visita ao monumento e descritiva referente o que foi observado durante a visita.
5º DIA: O professor solicitará aos alunos que elaborem um seminário usando de suas criatividades para que melhor apresentem a Fortaleza de São José de Macapá.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
HISTÓRIA
Será trabalhado em sala de aula um contexto histórico sobre a Fortaleza de São José de Macapá. Levando em consideração os conhecimentos que os alunos já possuem, com vídeos e conteúdos sobre seu contexto histórico tanto da fotografia quanto da fortaleza de São Jose de Macapá
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GEOGRAFIA
Confecção de uma maquete e cartazes, onde este serão confeccionado e explicado pela turma através de um seminário, trabalhando assim, o espaço, a localização e estrutura física da Fortaleza de São José de Macapá.
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ARTES
Ainda no ponto de culminância do projeto ia acontecer uma pequena amostra de fotos atuais e antigas da fortaleza, com palestras e brincadeiras.
CONTEXTO HISTÓRICO
No local onde, desde 1738, estava sediado um pequeno destacamento em seu reduto (Reduto de Macapá), agora sob o comando de Manuel Pereira de Abreu, o governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759), fundou a povoação de Macapá (BARRETO, 1958:55). Obedecia assim às ordens recebidas em Lisboa a 31 de março de 1751 de José I de Portugal que, através de instruções "públicas e secretas", determinava como Mendonça Furtado deveria pautar a sua administração no Estado do Grão-Pará e Maranhão. No bojo dessas instruções consta uma recomendação especial sobre a defesa do território do Amapá, a instrução nº 28, que estabelecia:
"(...) e especialmente sobre a fortaleza que, em 8 de Março de 1749[1], se me propôs ser precisa na costa de Macapá, examinando logo qual ella deva ser, de que força e os meios mais fáceis, e promptamente se podem aplicar a esta obra; e vos advirto que tanto esta fortaleza como as demais, que se fizerem para a defesa e segurança deste Estado, se hão de fazer de forma e modo que não pareça receio de nossos confinantes, havendo ao mesmo tempo a cautela precisa, para que elles não nos surprehendam, para que pêlos meios de facto não renovem as preterições antigas, e não queiram impossibilitar-nos, para lhes disputarmos em todo o tempo por força."
Chegando ao Pará em fins de Setembro de 1751, já na primeira quinzena de Dezembro do mesmo ano, organizava uma expedição, sob o comando do sargento-mor João Baptista do Livramento, para fundar a nova povoação e fortaleza de Macapá, conduzindo colonos açorianos, mantimentos, utensílios e ferramentas.
Em Julho do ano seguinte (1752) fez nova visita ao local, agora em auxílio à população vítima de uma epidemia de cólera.
Em 1753 chegou a Belém do Pará um Regimento vindo de Lisboa, destinado a guarnecer a fortaleza do Macapá assim que construída, e Mendonça Furtado seguiu insistindo na construção da mesma (1754), a fim de manter os franceses na margem esquerda do rio Oiapoque. Nesse meio tempo, a povoação do Macapá foi elevada à categoria de vila (4 de fevereiro de 1758), com o nome de São José do Macapá, em solenidade assistida pelo governador Mendonça Furtado, quando em viagem para o rio Negro (BARRETO, 1958:55).
Em 1761, o governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Manuel Bernardo de Melo e Castro, instruiu o Capitão Engenheiro Gaspar João Geraldo de Gronfeld a desenhar a planta de um forte de faxina e terra, a ser construido em São José do Macapá. Aprovada a planta, iniciaram-se as obras sobre uma ponta de terra onde, em 1738, havia sido erguido o primeiro reduto, concluídas em 31 de julho de 1761 (BARRETO, 1958:55-56).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto da disciplina Projeto Pedagógico para Ensino de História na Educação infantil nos proporcionou a construir elementos necessários para desenvolver o conhecimento histórico sobre a fundação, construção do patrimônio histórico da Fortaleza de São José de Macapá, além de promover aos acadêmicos um amplo conhecimento do contexto histórico do povoamento na cidade de Macapá.
Trabalhando as atividades interdisciplinares: história, geografia e português no plano de aula, o ensino educacional em conjunto com a língua e oralidade, o projeto estabelecera ligações entre os costumes e valores da população, enfatizando para as crianças o ponto turístico de Macapá, componentes da cultura onde moram, conhecendo que o ser humano vai, no decorrer de sua vida, modificando os lugares à sua volta, transformando os espaços e construindo o lugar onde vive em função de necessidades diversas. A percepção dos elementos que compõem a cultura do lugar onde vive é uma aprendizagem fundamental para que a criança possa desenvolver uma compreensão sobre a sua realidade. Nesse contexto a criança se coloca como parte integrante da realidade e que, por meio da sua ação influência e é influenciado.
Espera-se que este projeto, proporcione para sempre bons resultados e amplie ainda mais nossos conhecimentos sobre o tema abordado e nos faça crescer como futuros profissionais, engajado com o fazer pedagógico e com a transformação intelectual e social.
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